O presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM), desembargador Marco Anthony Steveson Villas Boas, esteve reunido na tarde de ontem com a alta direção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em Washington, tratando de cooperação para atividades conjuntas das Escolas Estaduais de Magistratura em prol da efetivação de direitos fundamentais.

A secretária executiva, María Claudia Pulido, e a consultora técnica de Cooperação e Políticas Públicas, Maria Clara Nazar, manifestaram interesse no desenvolvimento de atividades conjuntas e cooperação técnico-científica entre as instituições, com o objetivo de alargar cada vez mais as discussões e a efetividade de cumprimento e respeito aos direitos fundamentais das pessoas e do meio ambiente.

Na oportunidade, a doutora Maria Claudia Pulido destacou a iniciativa do então presidente do Supremo Tribunal do Brasil, ministro Ricardo Lewandowsky, no mesmo sentido, e parabenizou o Colégio Permanente de Diretores das Escolas Estaduais de Magistratura pela iniciativa.

Na mesma tarde, o presidente visitou a Organização Robert F. Kennedy Human Rights, onde foi recebido pela diretora de programas Angelita Baeyens, a quem entregou convite formal para participação da RFK Human Rights no Congresso Internacional em Direitos Humanos, que será realizado na sede da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), em novembro de 2019, atividade promovida pelo Programa de Mestrado e aberto a toda a comunidade tocantinense.

A RFK Human Rights, presidida pela doutora Kerry Kennedy, é uma organização que trabalha por um mundo mais pacífico e justo, desde 1968. Nos Estados Unidos e no exterior, seus programas têm proporcionado a efetivação dos direitos humanos e educado milhões de estudantes em defesa destes direitos, promovendo uma boa abordagem social para ações e mudanças positivas na sociedade.

Villas Boas destacou que essa aproximação renderá bons frutos ao Poder Judiciário e ao povo brasileiro, pois ambas as instituições possuem excelentes programas em prol do desenvolvimento humano e poderão ser úteis no aperfeiçoamento de magistrados e servidores, bem como no desenvolvimento de atividades conjuntas para melhorar a promoção dos direitos fundamentais.